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Superunknown é o quarto álbum de estúdio da banda de rock alternativo estado-unidense Soundgarden, lançado em 8 de março de 1994 pela A&M Records. O Soundgarden começou a trabalhar no álbum após a turnê em suporte do disco anterior, Badmotorfinger, de 1991. Superunknown capturou o som pesado dos primeiros lançamentos da banda, enquanto demonstrando um âmbito de influências mais diverso.
O álbum foi um sucesso comercial e de crítica, tornando-se o disco que levou-os ao mainstream. Estreou na primeira posição na Billboard 200 e alcançou posições altas nas paradas ao redor do mundo. Cinco singles foram lançados a partir do álbum: "The Day I Tried to Live", "My Wave", "Fell on Black Days" e as canções ganhadoras do Grammy Award "Spoonman" e "Black Hole Sun", as duas últimas sendo as que ajudaram o Soundgarden a alcançar popularidade. Em 1995, o disco recebeu uma indicação para o Grammy Award de "Best Rock Album". O álbum foi certificado cinco vezes disco de platina pela RIAA nos Estados Unidos e permanece como o lançamento mais bem sucedido do Soundgarden.
Visão geral
As canções de Superunknown capturaram a criatividade dos trabalhos anteriores, enquanto mostram uma abordagem menos pesada da banda, evoluíndo para um novo estilo. A banda consegue juntar os riffs de Tony Iommi dos Black Sabbath à criatividade de Jimmy Page dos Led Zeppelin num só álbum, tornando-o único. As letras do álbum são obscuras e misteriosas, sendo que as letras de muitas músicas estão relacionados com abusos, suicídios e depressão. O crítico musical J.D. Considine da revista Rolling Stone afirmou que a versatilidade patente no álbum Superunknown é largamente superior ao que a maioria das bandas demonstram na sua carreira inteira.
Soundgarden acabou por arrecadar dois Grammies em 1995.[8] "Black Hole Sun" recebeu o prémio de melhor actuação Hard Rock e "Spoonman" recebeu o prémio de melhor actuação Metal.[9] "Black Hole Sun" foi também nomeado para melhor canção de Rock.[9] Em 1995, Superunknown foi nomeado para o Grammy de melhor álbum Rock.[9] Mais tarde, em 2003, a revista Rolling Stone colocou Superunknown na posição nº336 na lista dos 500 melhores álbuns de sempre.[10]
A arte de capa do álbum (conhecida como 'Screaming Elf') é uma fotografia distorcida dos membros da banda, tirada por Kevin Westenberg, sobre uma imagem de uma floresta queimando de cabeça para baixo em preto-e-branco. Quanto ao trabalho de arte, Cornell disse que "Superunknown se relaciona com nascimento de certa forma...Nascendo ou até mesmo morrendo, sendo expelido para dentro de algo que você não conhece nada a respeito. A coisa mais difícil era encontrar a imagem visual certa para pôr em um título como esse. A primeira coisa que pensamos foi em uma floresta em cinza ou preto. Soundgarden sempre esteve associado com imagens de flores e cores exuberantes, e isto era o oposto. Ainda parecia orgânico, mas era bem escuro e frio...Eu gostava daquelas histórias quando criança, onde florestas eram cheias de coisas malignas e assustadoras, ao invés de serem jardins felizes que você podia acampar".[11] Em 1994, durante uma entrevista para a revista Pulse!, Cornell afirmou que a inspiração para o título do disco surgiu de uma leitura incorreta de um vídeo intitulado Superclown. Ele adicionou que "Eu achei que era um título legal. Eu nunca o havia escutado antes, nem visto antes, e ele me inspirou".[12] O álbum teve uma edição limitada em vinil de 12" colorido (azul, laranja e claro) e em LP duplo com a capa em gatefold.
A banda iniciou sua turnê em janeiro de 1994 na Oceania e no Japão,[13] áreas onde o disco havia sido lançado mais cedo[14] e onde o grupo nunca havia tocado antes.[15] Esta rodada de concertos terminou em fevereiro do mesmo ano, então em março a banda seguiu para a Europa,[13] e após isso, iniciou uma turnê por teatros dos Estados Unidos em 27 de maio.[13][16] As bandas de abertura eram Tad e Eleven.[14] No final de 1994, após a turnê em suporte de Superunknown, médicos descobriram que Cornell havia forçado severamente suas cordas vocais. Soundgarden cancelou diversos concertos para evitar causar danos permanentes. Cornell disse "Eu acho que nós meio que exageramos! Nós estávamos tocando cinco ou seis noites por semana e minha voz basicamente se desgastou. Ao final da turnê norte-americana eu senti como se eu ainda pudesse cantar, mas eu não estava realmente dando um tratamento justo a banda. Você não compra um ingresso para ver um cara resmungar por duas horas! Isso me parecia uma sacanagem".[17] A banda compensaria as datas mais tarde em 1995.[18]
Todas as faixas por Chris Cornell, exceto onde especificado.
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Álbum
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[editar] Singles
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A informação a respeito das distinções atribuídas à Superunknown é adaptada em parte de AcclaimedMusic.net.[41]
Publicação | País | Distinção | Ano | Posição |
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Alternative Press | ![]() |
"Os 90 Maiores Álbuns dos Anos 90"[42] | 1998 | 18 |
Pause & Play | ![]() |
"Os 100 Álbuns Essenciais dos Anos 90"[43] | 1999 | 11 |
Rolling Stone | ![]() |
"Os 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos"[44] | 2003 | 336 |
Spin | ![]() |
"90 Melhores Álbuns dos Anos 90"[45] | 1999 | 70 |
Kerrang! | ![]() |
"100 Álbuns Que Você Deve Escutar Antes de Morrer"[46] | 1998 | 70 |
Muziekkrant OOR | ![]() |
"Os 100 Melhores Álbuns de 1991-1995"[47] | 1995 | 49 |
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